terça-feira, 27 de abril de 2010

PEPE MANCINI: Dj Vizelense faz sucesso no Brasil


Pedro Costa de 23 anos, conhecido no mundo do “Djing” como “Pepe Mancini”, mudou se para o Brasil a pouco mais de um ano. Essa mudança, proporcionou a este jovem Vizelense , a concretização de um sonho, onde teve oportunidade de frequentar uma Academia Internacional de Musica Eletronica, e se inserir no mercado Brasileiro.


Pepe Mancini tem se destacado nesta ainda curta carreira de dj, pela trajectoria ascendente que vem efectuando, onde recentemente foi convidado para tocar em um evento de uma Rede televisiva Brasileira(RBS), evento no qual Pepe Mancini se irá apresentar dia 16 de julho de 2010, fazendo as delicias do publico brasileiro.
Esta trajectoria ascendente conta com presenças confirmadas em casas nocturnas conceituadas no estado do Rio Grande do sul, entre elas Save Club (http://www.saveclub.com.br), Bali Hai (http://www.balihai.com.br), e onde se tem apresentado mais recentemente, Botequim Santana (http://www.botequimsantana.com.br/), entre outras.

Pepe Mancini, não so se destaca pelo seu profissionalismo como tambem pelo seu feelling ecletico e apurado pra discotecar e contagiar de forma unica a pista onde se apresenta.

“Quero voltar a Vizela , pela porta grande”

Os objectivos profissionais de Pepe, estão bem traçados, e Portugal, nomeadamente Vizela, concerteza farão parte desses mesmos objectivos.


Como começou esse interesse pelo “Djing”?
- O interesse pelo Djing, começou bem cedo..
Sempre tive interesse em mexer com softwares destinados a produtores, djs etc , e tambem porque tenho varios amigos que de certa forma tambem me influênciaram, a estar sempre em contacto com esse tipo de softwares.

Em que estilo de som, te baseias quando fazes uma apresentação?
- Bom eu tenho um estilo definido , que é o house progressivo, mas dependendo dos lugares , tenho que variar um pouco essas sonoridades, indo desde do house music, house mais comercial , passando pelo tech house ate a techno.
Isto porque a cultura da musica eletronica, ainda nao esta muito bem implantada no Brasil, hoje em dia as coisas estao a evoluir mas pra segurar uma pista temos que agradar a todos, e o publico brasileiro nesse campo não é facil, derivado a grande variedade e a cultura da musica brasileira.

E quais são as tuas inlfuências?
- Tem produtores e djs que admiro bastante, gosto de Stan Kolev, Morgan Page, 16 Bit LoLitas, Weekend Heroes, Cid Inc, Leventina, EDX, Paul Harris sendo que tenho varios outros que tambem gosto mas que não se enquadram no estilo de som que eu gosto de passar tais como: Deadmau5, Dj Vibe, Diego Miranda,Wally Lopez,Booka Shade,Sasha & Digweed, Dennis Rocha, mas para mim o melhor Dj da actualidade sem duvida Paul Van Dyk.

Alguma vez pensaste em fazer carreira como Dj?
- Isso era das coisas que tinha esperança, mas que não era uma prioriadade ate porque ai em Portugal eu nunca tinha tentado investir nisso, so passou a ser prioridade, quando me mudei pra ca e vi que realmente tinha chances de poder seguir com esse sonho de forma profissional.

E como começou esse interesse por ser profissional?
- Assim que cheguei no Brasil, tive conhecimento através de um amigo que uma cidade aqui perto iria ter uma Academia Internacional de Musica Eletronica.
Procurei informar me mais sobre o assunto, e foi ai que depois de conhecer todas as condições que a academia tinha para oferecer , senti que era a oportunidade que eu nunca tinha tido em Portugal, e que era a hora de poder fazer algo que sempre viveu no meu pensamento desde que me lembro de ser gente.(risos)

Conta nos como é a vida de um Dj?
- As pessoas so vêm um Dj na cabine, a fazer festa e tal...mas existe todo um trabalho de bastidores que nem sempre é facil, ainda mais pra quem esta a começar a profissão.
A mentalidade de quem não conhece esse mundo, acha que é chegar a uma discoteca, entregar um cd e na semana seguinte ser chamado pra tocar, em 90% dos casos não funciona dessa forma.
Existe um velho ditado que “ Quem não é visto , não é lembrado” , quero com isso dizer que existe todo um social que é necessario fazer com donos, promoters da discoteca etc, para que realmente haja um voto de confiança no teu trabalho. Logico que se for um Dj com um nome implantado nao vai precisar disso, pois ja deu provas que sabe , e que tem o minimo de talento pra fazer isso.

Tiveste dificuldades em relação a isso?
-Sim, bastante.
Pois, não conhecia nada nem ninguem ligado a esse mundo aqui no Brasil.
No inicio foi bem complicado,pois muitas das vezes a timidez na hora do social toma conta e complica..(risos).
Agora estou com dois managers, que acreditam no meu trabalho e isso é muito importante pra mim. Felizmente as coisas estão a acontecer.

Quais projectos para o futuro?!
- Tenho objectivos bem delineados, a curto e a longo prazo, mas tenho tambem a prefeita consciencia que tenho um longo caminho pela frente.
Estou a trabalhar no meu primeiro LIVE, espero dentro em breve começar a passar musicas produzidas por mim.
Tenho tambem muita vontade de discotecar em Portugal, e profissionalmente espero e quero voltar a Vizela pela porta grande.
Até porque não me esqueço quem sou, nem de onde vim. (Risos)

http://djpepemancini.blogspot.com/
http://twitter.com/djpepemancini
http://www.myspace.com/djpepemancini1

Por DDV - www.digitalvizela.com

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